O professor de Direito, que teria confessado crime, pode ser julgado por júri popular.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) aceitou na tarde desta segunda-feira (10) a denúncia do Ministério Público contra o professor universitário Rendrik Vieira Rodrigues, de 35 anos. Ele é suspeito de matar com três tiros a estudante Suênia Sousa de Farias, 24 anos, com quem teve um relacionamento amoroso, no dia 30 de setembro.
Os advogados de Rodrigues agora têm dez dias para apresentar a defesa. Após esse prazo, a Justiça vai decidir se Rodrigues será julgado por júri popular. De acordo com informações da Polícia Civil do DF, o professor confessou o crime.
O inquérito policial foi encaminhado à Justiça na terça-feira (4). No mesmo dia, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal indeferiu o pedido de relaxamento da prisão de Rodrigues. De acordo com a assessoria do TJ, o juiz que analisou o caso, Sandoval Gomes de Oliveira, alegou que permaneciam inalterados os requisitos que fundamentaram o decreto da prisão preventiva de Rodrigues, que está detido desde o início do mês.
Primeiro Rodrigues foi levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), mas já está cumprindo prisão temporária no complexo penitenciário da Papuda.
No depoimento, ele afirmou que “estaria amedrontado com a ameaça sofrida”, porque soube que Prado teria comprado uma arma em dezembro de 2010, período em que a estudante se afastou do marido e teve um relacionamento com o professor. A família da estudante nega.
Para a irmã da estudante morta, Silene Farias, o depoimento é “absurdo”. “Não procede nada disso. Nunca, ele [Prado] comparia uma arma para machucar alguém ”, disse. Silene disse que recebeu uma cópia do depoimento na quarta-feira (5) e que leu junto com o marido da irmã.
O crime
Segundo a Polícia Civil, Rodrigues e Suênia teriam se conhecido no UniCEUB, onde ele lecionava e ela estudava. O relacionamento teria durado três meses, período em que ela estava separada do marido.
Insatisfeito com o fim do namoro, o professor pediu na sexta-feira para conversar com a estudante, e os dois saíram de carro, de acordo com os policiais. A polícia afirma também que Rodrigues disse em depoimento que alvejou a ex-namorada com três tiros. “Segundo a versão dele, foi no ímpeto, durante a discussão, que ele resolveu reagir dessa forma”, disse o delegado Ulysses Campos Neto.
Após o crime, Rodrigues levou o corpo até a Delegacia de Polícia de Recanto das Emas, na periferia do Distrito Federal, e se entregou.
Fonte e foto: Meio Norte.com
Edição: CLICK LAN HOUSE
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