O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ameaça alterar o horário de transmissão dos jogos noturnos, que hoje começam às 22h. Segundo ele, partidas nesse horário são inviáveis. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a argumentação do cartola é vista como retaliação à proposta da TV Globo de alterar o sistema de pontos corridos vigente desde 2003 e voltar aos mata-matas.
"Querem discutir esse assunto, vamos discutir tudo. Calendário, implantar o calendário europeu ou não. Eu particularmente sou favorável. Agora tem várias pessoas que têm posições contrárias e várias ao lado da minha", disse Teixeira ao jornal.
"Querem discutir esse assunto, vamos discutir tudo. Calendário, implantar o calendário europeu ou não. Eu particularmente sou favorável. Agora tem várias pessoas que têm posições contrárias e várias ao lado da minha", disse Teixeira ao jornal.
"Vamos analisar os horários dos jogos. Nós fizemos testes agora na Série B de fazer jogos em horários mais cedo. Tem dado um excelente resultado. Quem sabe a gente tenha que mudar o horário dos jogos (da Série A). Principalmente à noite", completou o dirigente.
A CBF já divulgou o calendário do próximo ano, mas os horários dos jogos ainda não estão definidos. Gente próxima ao dirigente da CBF afirma que ele levará à frente essa ideia. Além das partidas mais cedo na Série B, Teixeira citou o jogo entre Brasil x Venezuela, em Campo Grande, que começou às 19h - a Conmebol havia marcado toda a última rodada das Eliminatórias para esse horário, mas alguns duelos no final acabaram sendo alterados.
Presidente da CBF diz que todos os estádios estão ameaçados
"Havia muito tempo não via isso. Eu fui ao jogo em Campo Grande e voltei para o Rio num horário maravilhoso. À meia-noite, estava dormindo. O meu filho e a minha filha, que viram o jogo no Rio, às 21h30 estavam dormindo. O trabalhador estava dormindo", contou Teixeira.
O presidente da CBF defende com "unhas e dentes" os pontos corridos. Entre os motivos que aponta para a permanência do sistema estão o fato de que a média de público desta edição, de 17 mil pessoas/partida, é semelhante à do Campeonato Francês e que no atual modelo os clubes atuam em todas as datas programadas, o que não ocorre no modelo dos mata-matas, quando os não classificados para os duelos eliminatórios entram em férias mais cedo.
"Como presidente da CBF, não posso ficar preocupado só com o índice de televisão. Eu tenho que ficar preocupado também com o torcedor. Não adianta fazer jogo com o campo vazio", declarou Teixeira.
O presidente da CBF defende com "unhas e dentes" os pontos corridos. Entre os motivos que aponta para a permanência do sistema estão o fato de que a média de público desta edição, de 17 mil pessoas/partida, é semelhante à do Campeonato Francês e que no atual modelo os clubes atuam em todas as datas programadas, o que não ocorre no modelo dos mata-matas, quando os não classificados para os duelos eliminatórios entram em férias mais cedo.
"Como presidente da CBF, não posso ficar preocupado só com o índice de televisão. Eu tenho que ficar preocupado também com o torcedor. Não adianta fazer jogo com o campo vazio", declarou Teixeira.
Fonte e foto: Presepadas no Piauí
Edição: CLICK LAN HOUSE
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