Guerra do tráfico de drogas já matou 36 pessoas em Teresina nos últimos sete meses para reduzir concorrência e pontos de drogas.
A guerra do tráfico de drogas em Teresina já matou 36 pessoas nos últimos sete meses nas ruas da cidade e na Casa de Custódia e ex-detentos da Colônia Agrícola Major César de Oliveira, que fica em Altos (42 km de Teresina).
Dos 36 assassinatos atribuídos à guerra do tráfico, segundo levantamento feitos pelas Delegacias dos Distritos Policiais de Teresina, dez ocorreram nos últimos 60 dias, dois meses.
“As quadrilhas que atuam com o tráfico de drogas estão matando os adversários para acabar com a concorrência no comércio de e drogas”, afirmou Fred Maia, agente da Polícia Civil da Delegacia do 8o- Distrito Policial.
O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, apresenta nesta semana um novo modelo de polícia, com a parceria entre policiais civis e militares, para executar com mais agilidade os mandados de prisão de criminosos soltos e atuar em conjunto em uma área que está mais violenta do que as outras regiões da cidade.
O novo policiamento vai atuar inicialmente na região do 11o- Distrito Policial, no bairro Satélite, na zona Leste de Teresina, onde foram registrados 23 dos 78 homicídios ocorridos em Teresina de janeiro a junho deste ano.
A guerra do tráfico em Teresina ficou mais evidente com a morte de quatro detentos da Casa de Custódia de Teresina em menos de uma semana, principalmente com o assassinato dentro da cela 1, do Pavilhão D, de Carlos Fernando Nobre de Sousa, de 31 anos, líder da Seita Satânica, acusado de três homicídios, assassinato seguido de morte e assaltos.
Ele era acusado de comandar na prisão uma rede de tráfico de drogas nas ruas de Teresina e sua morte deve desencadear novas mortes nas ruas da capital piauiense porque foi morto de forma brutal por seis companheiros de cela.
A direção da Casa de Custódia sabia que ele poderia ser assassinado, mas mesmo assim o colocou em uma cela com mais seis presos e ainda conseguiu que assinasse um documento isentando a direção do presídio de responsabilidade casa ocorresse sua morte.
Como estava previsto, Carlos Fernando Nobre de Sousa foi assassinado e foi encontrado de bruços dentro do banheiro da cela com o corpo todo quebrado de pancadas que atingiram sua cabeça, tórax, braços e pernas.
Estão soltos atendendo o comando do tráfico de drogas para matar traficantes os pistoleiros, também envolvidos com a venda de drogas, Gato Félix, André Bundinha, Geléia, Camarão, Butier, que é irmão do Pote, e Ronaldinho.
Foram vítimas dos pistoleiros Ronne, que foi assassinado com 19 tiros, na Prainha, no bairro São Pedro, Pipoca, que morreu no bairro São João, e Chocolate e Zé Gordinho, na região do Dirceu.
Na maioria dos crimes da guerra do tráfico aparece um Peugeot preto. Em alguns casos, três ou quatro ocupantes dos Peugeot disparam tiros com suas pistolas Ponto 40, restritas da Polícias Civil, Militar, Federal e das Forças Armadas, contra os acusados de tráfico de drogas ou está afastado da cena para levar os pistoleiros, que usaram motocicletas na chegada do local do crime, para a fuga.
O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, declarou que o novo policiamento será executado para impedir a ocorrência de homicídios.
“O objetivo é fazer um policiamento especializado para impedir a ocorrência de novos homicídios. As Polícias Civil e Militar vão trabalhar em conjunto para dar cumprimento de mandados de prisão; de busca e apreensão, realização de blitze e fazer a procura de pessoas que a gente sabe que estão envolvidos com crimes. Em vez da gente fazer um policiamento geral, vai tentar focar naqueles que a gente considera mais problemáticos porque têm mandados de prisão, estão respondendo a inquéritos, envolvimento com quadrilhas e crimes”, declarou James Guerra.
Fonte e foto: Meio Norte.com
Edição: CLICK LAN HOUSE
Postar um comentário