Apesar de a morte chegar para todos, o modo de encarar a despedida pode variar bastante. Na cidade de São Paulo, todos os serviços funerários são realizados por agências municipais ligadas à prefeitura.
O valor total do procedimento, que inclui caixão, transporte, entre outros procedimentos, varia de R$ 250 a R$ 15 mil. No quadro abaixo, veja todos os custos discriminados por produto e serviço.
O custo do funeral vai depender do modelo da urna funerária escolhida pela família. Dessa forma, quanto maior o preço do caixão, mais altas serão as taxas.
Isso acontece porque o serviço funerário é uma autarquia. Toda arrecadação é utilizada para que aqueles que não têm como arcar com as despesas possam ter o serviço de graça.
Para o sepultamento gratuito, basta a família levar os documentos exigidos até uma agência do serviço funerário e dizer que não tem condições para pagar.
Neste caso, o corpo poderá ser enterrado somente nos cemitérios públicos Vila Formosa, na zona leste da capital paulista, São Luís, zona sul, Vila Nova Cachoeirinha, zona norte, e Dom Bosco, na zona oeste.
No sepultamento de graça a família tem direito a uma coroa de flores e a 30 minutos de exposição na capela do cemitério para despedidas.
Planos
O funeral mais barato tem sepultamento em quadra geral, inclui caixão e tudo sai por R$ 253,25. O plano não dá direito a velório, mas a urna fica em exposição durante 30 minutos na capela do próprio cemitério para que os familiares prestem suas últimas homenagens.
Muitos acham que cremações são muito mais caras. No entanto, a diferença de preço entre o sepultamento mais barato e a cremação mais em conta é de apenas R$ 42,80.
Com a urna funerária mais cara, a diferença aumenta. Com todos os serviços opcionais, o valor do funeral pode chegar até R$ 12.371,55 com sepultamento ou R$ 15.370,30 com cremação.
Em ambos os casos, o serviço inclui coroas de flores, enfeite floral na urna funerária, mesa de condolências, velas e velório municipal.
O número de cremações ainda é bastante reduzido na cidade, já que não faz parte da tradição brasileira. Todos os dias há, em média, 250 mortes. Em 180 delas ocorre o sepultamento.
Para a cremação, é necessário um atestado de óbito assinado por dois médicos e a autorização de um familiar de primeiro grau (pais, cônjuge ou filhos).
Quem faz questão de ser cremado ao morrer, deve deixar o desejo registrado em cartório.
Fonte e foto: 45Graus
Edição: CLICK LAN HOUSE
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