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Instrutor de kitesurf em Luis Correia usa esporte como instrumento de inclusão social

terça-feira, 18 de outubro de 2011


Utilizando equipamento doado, “Barilou” ajuda na formação de novos professores no município de Luís Correia, no Piauí.

Grande parte da renda dos moradores do município de Luís Correia, no Piauí, vem do turismo. Em períodos festivos, a cidade chega a receber cinco vezes mais pessoas que sua população, que hoje é de 28.500 mil habitantes. Porém, com a ajuda do vento e do instrutor de kitesurf José da Silva Alves, a vida de muitos nativos como a de Romário Araújo está mudando (assista ao vídeo).


- Romário Araújo trabalha de pedreiro, mas falo para trabalhar com o kite, que é o melhor. Ele ganha por dia de 20 a 30 reais. Em duas horas de kite, ganha 70 reais - disse o instrutor.
 
Na praia de Macapá, que fica cerca de 380 km da capital Teresina, José, conhecido como "Barilou" (bodylow, corpo deitado em inglês), é a referência para quem quer aprender o esporte e mudar de profissão.

- Eu aprendi a andar de kite em Jericoacoara com um professor americano no fim de 2001. Era artesão e achei muito interessante ver uma vela levando as pessoas. Tinha um cabelo grande e gostava de velejar encostando o cabelo na água. Foi por isso que ele colocou esse apelido em mim e ficou até hoje. Ninguém me conhece por meu nome, só por "Barilou". - explicou.

Do Ceará, Barilou levou o esporte para o Piauí para ensinar pessoas como ele, sem condições de comprar o equipamento. Para isso, o instrutor conta com o apoio de outros atletas.

- "Barilou" é um cara que exige muito. Ele dá oportunidade para as pessoas que são nativas fazendo inclusão social, mas exige e cobra que os alunos estejam estudando, que tenham boa índole e não se envolvam com nada de errado - explicou Isaú, um dos alunos de "Barilou".

Formando instrutores e mudando vidas

Romario Araújo se prepara para entra no mar com seu equipamento improvisado (Foto: Reprodução SporTV

Desde que começou o trabalho como professor em Jericoacoara, "Barilou" já formou mais de 50 professores nativos.
Sem patrocínio, Romário usa da criatividade para seguir no esporte.

- Ele já inventou o kite também, mas não deu para ele trazer porque está quebrado. A pipa é feita de sacos de lixo e até eu me surpreendi. A primeira vez que eu vi o kite eu achei que era de verdade - disse José da Silva Alves.

A história de Leonardo é parecida com a de Romário. Trabalhando com carros, ele acabou se envolvendo com o esporte graças ao incentivo de "Barilou" e em pouco tempo começou a realizar manobras.

- Eu quero mesmo é dar aula, participar de campeonatos, seguir o esporte - disse.
  
Fonte e foto: Jornal da Parnaíba
Edição: CLICK LAN HOUSE

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