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Tecnologia: a realidade da Banda Larga no Brasil

sexta-feira, 29 de julho de 2011

 Em muitas cidades brasileiras, a conexão à Internet ainda precisa melhorar muito para ser considerada rápida. No país dos contrastes, a conexão de banda larga não é exceção.


Os moradores dos bairros populosos das grandes capitais não têm do que reclamar de sua conexão à Internet. Já aqueles de cidades do interior de regiões mais distantes não podem dizer o mesmo. Eles são atendidos, na maioria das vezes, por provedor único que cobra caro e oferece um serviço ruim.
Números do Ibope Nielsen Online do último trimestre de 2010 apontam que 73.9 milhões de pessoas acessam a Internet no Brasil, seja em casa, no trabalho ou em locais públicos. Isso representa um crescimento de 10% em um ano, embora o alcance da Internet ainda seja inferior a 40% da população brasileira. A boa notícia é que o acesso domiciliar cresceu 24% entre 2009 e 2010, chegando à casa de 52,8 milhões de pessoas. Além de usar a Internet em casa, cada vez mais consumidores optam pelos smartphones.
Entretanto o que se vê é um serviço de péssima qualidade. No Brasil, 48% das conexões variam entre 512 Kbps e 2 Mbps e apenas 5,5% dos usuários residenciais contratam velocidades superiores a 8 Mbps. E 7% ainda usam conexão discada. Um dos maiores problemas para a expansão do acesso à Internet no Brasil é estrutural. Em lugares mais distantes dos grandes centros, a conexão de 256 Kbps pode chegar a 220 reais mensais e a de 512 Kbps custa 430 reais. Enquanto um assinante de São Paulo no pacote de 100 Mbps baixa um filme de 120 minutos em alta definição em 9 minutos, outro, no interior paulista, passaria 7 dias, 23 horas e 27 minutos com sua conexão discada.

O que fazer para mudar esse cenário? Na opinião do especialista José Roberto Mavignier, da consultoria Frost & Sullivan, é preciso aumentar a competição e reduzir o impacto da carga tributária. Nas grandes cidades, sobretudo nas mais populosas, a presença de pelo menos duas prestadores de serviço tem elevado a qualidade e diminuído o preço. O problema está no interior do Brasil. Os altos custos de implantação e baixo retorno afastam as operadoras.
Segundo pesquisa do Banco Mundial (2009), o Brasil possui 4,79 Mbps de velocidade média de banda larga, metade da média global, e muito abaixo de países como Coreia do Sul (32,40 Mbps), Lituânia (29,41) e Suécia (26,32). Em pesquisa aplicada pela revista INFO nos últimos seis meses, a GVT Power é a melhor banda larga do Brasil, seguida por Net Virtua e Tefefônica Speedy, com a OI Velox na terceira posição, mesmo sendo a operadora com maior número de assinantes no Brasil – 4,4 milhões.
Um país com maior inclusão digital tem sua economia aquecida e pode aumentar o nível de educação de seus cidadãos. Dados do Banco Mundial indicam que 10% de aumento nas conexões banda larga podem elevar o Produto Interno Bruto em até 1,4%, especialmente em nações em desenvolvimento como o Brasil.



Fonte e foto: Proparnaíba
Edição: CLICK LAN HOUSE
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